Os tokens são ativos derivados das redes blockchain, capazes de captar valor na economia digital. Até à invenção da cadeia de blocos não havia forma de captar e fixar valor no espaço digital de uma forma transparente e fiável como agora é possível.
Os tokens podem existir sob muitas formas diferentes.
Existem diferentes classificações de tokens com base nas várias características dos tokens.
A principal classificação utiliza a funcionalidade para dividir os tokens em tokens de utilidade e tokens de segurança. As fichas de utilidade representam geralmente o acesso a um serviço ou podem funcionar como um meio de troca num ecossistema.
Os tokens de segurança, por outro lado, representam ativos financeiros. Por exemplo, uma empresa poderia emitir ações tokenizadas durante uma ICO, concedendo ao titular direitos de propriedade e dividendos. Do ponto de vista jurídico, estas seriam idênticas às ações tradicionalmente distribuídas.
Outra classificação avalia as características para distinguir entre tokens fungíveis e não fungíveis. Se pegarmos numa nota de dólar e a trocarmos por outra nota de dólar, mantemos o mesmo valor. Não faz qualquer diferença a unidade que detém, uma vez que servem o mesmo objetivo. Por outro lado, não se pode pegar numa peça de arte única e substituí-la por uma peça de arte diferente.
O mesmo princípio é válido para as fichas. Tomando novamente o BNB como exemplo, é indiferente quais as unidades específicas que possui. Elas são intercambiáveis. Algo como um CryptoKitty, no entanto, tem propriedades únicas, e cada unidade deve ser tratada de forma diferente.